sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Workshop prático: A Excelência na Recepção Protocolar

A ICP - International Consultancy Portugal vai realizar no dia 29 de Novembro de 2010, um Workshop prático sobre “A Excelência na Recepção Protocolar”, no Hotel Holiday Inn em Lisboa e que se destina a todos aqueles que se encontrem na área do atendimento directo, secretariado e apoio aos utentes das instituições públicas e privadas.
Pretende-se com esta acção formativa dotar os participantes de ferramentas práticas que lhes permitam corrigir posturas e adoptar os comportamentos necessários para reforçar uma imagem de qualidade dos serviços prestados.

O curso, será orientado pela Dra. Isabel Amaral, Presidente da APEP – Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo.

Em baixo, o programa com a respectiva ficha de inscrição. OS SÓCIOS DA APTECA TÊM 10% DE DESCONTO EM TODAS AS FORMAÇÕES DA ICP.

(clicar nas imagens para visualizar melhor):


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Apontamento sobre Comunicação Interna



A minha colega fez uma análise à nossa comunicação interna. Foi muito interessante pois, nomeadamente ao nível dos meios de comunicação tivemos surpresas, i.e., um dos meus meios internos preferidos - a folha interna que distribuimos mensalmente é, afinal, pouco apreciada... Já estamos a tratar de lhe dar nova forma. Este tipo de resultados, perceber o que está bem e o que é preciso mudar, é uma mais valia para o nosso trabalho.
Costumam fazer esta análise?

A Comunicação Interna
Por Guida Lourenço - C. M. Mação

"As instituições, enquanto sistemas abertos para o exterior, têm que responder às expectativas de todos os seus stakeholders, cada vez mais informados e exigentes, afirmando o direito de saber e compreender tudo. Este processo tem a sua origem internamente e é, efectivamente, através da fluidez da comunicação, que este pode se pode traduzir em colaboradores comprometidos e concentrados com a missão, objectivos e com as metas da instituição tornando-a mais forte e competitiva.

A comunicação interna ajuda a construir o futuro e a desenvolver a participação e envolvimento de todos os colaboradores em todos os processos da instituição. Engloba todos os actos de comunicação que se produzem no interior de uma organização e que variam nas modalidades em que são utilizados, nos instrumentos de veiculação e nas funções que desempenham (Westphalen, 1992), e tem por objectivo principal estimular e manter informados os colaboradores internos de uma instituição.

Para Vítor Almeida (2000, p.35), a comunicação interna (…) é um processo pelo qual se desenvolvem as relações não só entre pessoas do ponto de vista físico, mas essencialmente, entre as mesmas e a empresa enquanto pessoa moral. Estas relações não influenciam unicamente a vida das pessoas, elas são também a constituição da pessoa moral – empresa – moral porque possui uma identidade, uma personalidade, história e valores determinados por um lado, pelas condições da criação e pelos seus fundadores, e por outro lado, pelo quotidiano onde pertencem as visões individuais e colectivas.
Para o autor a Comunicação Interna, é antes de mais uma forma inteligente de administração. A instituição é vista como uma identidade produtora de um discurso próprio, onde ela é emissora, receptora e objecto do seu próprio discurso.
Para Thévenet, mais do que uma questão de moda a comunicação interna revela uma evolução na maneira de conceber os problemas das instituições,
Devemo-nos preocupar com a Comunicação Interna Empresarial porque ela zela pela qualidade das relações na instituição, porque isso determina o seu bom funcionamento.
O público interno é peça fundamental que vai conduzir a instituição ao sucesso ou ao fracasso. Por isso, fazer deles parte integrante de um grupo com os mesmos objectivos, valorizá-los, incentivá-los e partilhar-lhes informações estratégicas é primordial.
Segundo Fortes, público interno é o “(…) agrupamento espontâneo, com ou sem continuidade física, perfeitamente identificável, originária das pessoas e dos grupos ligados à empresa por relações funcionais oficializadas” (2003, p.72).

A Comunicação Interna desempenha várias funções numa instituição, entre as quais, expor resultados, transmitir informações e explicar o projecto da instituição ou as novas orientações da mesma.

A Comunicação Interna não é uma mera transmissão de informações – não basta fazer chegar as decisões ao conhecimento das pessoas – porque, em termos de eficácia e para limitar a emergência de conflitos sociais deve ser efectuado um profundo trabalho de pedagogia e explicação. A comunicação interna é uma ferramenta estratégica para compatibilização dos interesses dos colaboradores e da instituição, mediante o estímulo e o diálogo, à troca de informações e de experiências e à participação de todos os níveis. Pensar a comunicação interna enquanto função é reconhecê-la numa dupla vertente, como modo de relação entre as pessoas, bem como instrumento estratégico das instituições."

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Sou Técnica de Comunicação Autárquica

Eu gosto! É uma profissão interessante. Sempre quis ser Jornalista mas hoje não trocaria esta profissão pelo Jornalismo.
Sou Técnica de Comunicação Autárquica por "acidente", um feliz acontecimento na minha vida! Já trabalhava na área do Jornalismo, estudava Sociologia e apareceu a oportunidade de ir trabalhar para a Câmara de Mação. Aceitei. Comecei a meio tempo, ainda a terminar o curso em Lisboa, uma correria.
Esta oportunidade marcou, antes de tudo, a possibilidade de voltar para Mação, como queria.
Comecei por fazer basicamente o Boletim, depois o acompanhamento fotográfico de eventos, os textos, os Comunicados e por aí adiante.
Fiz a tese de licenciatura na área da Sociologia dos Media, sobre os "Assessores de Imprensa nas Autarquias" e a minha grande conclusão foi que não somos só Assessores de Imprensa, fazemos muito mais (começou aí a minha inquietação para nos conhecer melhor). O Professor Paquete de Oliveira, convidado pelo meu Orientador o Professor José Jorge Barreiros para avaliar a minha tese não ligou muito às conclusões mas ficou impressionado por eu já ter emprego... uma delícia!!!

Ao longo destes 10 anos em que sou Técnica de Comunicação Autárquica já passei por algumas dificuldades, já cheguei a várias conclusões, travei pequenas lutas, baixei os braços a certas ideias feitas, sei que evolui como profissional e como pessoa. Somos um bocadinho do que fazemos ou fazemos um bocadinho do que somos? É uma transacção, como o próprio processo de comunicação.
As pessoas daqui conhecem-me por ser "a jornalista da Câmara", ou por fazer o Boletim, ou por tirar fotografias nos eventos da Câmara. Como diz o Mário Jorge de Sousa, se fossemos engenheiros ou arquitectos seriamos mais facilmente identificados.
É complicado afirmar o ser-se Técnico de Comunicação Autárquica. Talvez por isso, adoro quando me perguntam a profissão e eu respondo com todas as letras e um sorriso e vejo a cara das pessoas esboçar um "mas que raio é isto?"... e explico, sempre que posso!
Exemplo disto foram as minhas experiências na Maternidade, no Hospital de Abrantes quando nasceram os meus filhos.

Nas últimas 3 ou 4 semanas de cada gravidez ía uma vez por semana à Maternidade fazer CTG (registar os batimentos dos bebés para ver se está tudo bem). Cada vez que lá fui (umas 10 nos últimos 5 anos) uma senhora - raramente a mesma - preenchia uma fichinha: "nome", "idade", "é de onde", "profissão"... e eu responia: "TÉCNICA DE COMUNICAÇÃO AUTÁRQUICA"!!!! A resposta era um "Ahhhhh..." como quem diz, "pois, está bem"...
Um dia, nesta última gravidez, estavam 2 senhoras e depois das perguntas do costume e o mesmo "Ahhhhhh" mas a que era mais nova perguntou: "Mas isso, assim, é o quê?!..."
Sorri, enchi os pulmões de ar e ditei uma tese sobre a profissão, com precisão e todos os contornos de cada tarefa que desempenhamos.
A mais nova respondeu: "Ah! Não sabia, não é muito conhecida (a profissão)". A outra senhora rematou com um "Modernices"... e eu sorri e fiquei contente por ter apresentado a profissão a 2 pessoas...
Já depois do bebé nascer, na Maternidade, as auxiliares andam sempre por ali, a saber como estamos, a ver os bordados no enxoval dos bebés, a pedir revistas emprestadas :) umas queridas! Um dia, estava uma ao pé de mim e entra outra, chega-se a ela e diz: "Olha, ali a da cama x é Psicóloga!!!!" num tom em que transparecia o fixe que era ser-se psicóloga!
Ser Psicóloga é que era em grande! Eu não sei, mas devia ser a que tinha uma profissão esquisita, deve trabalhar nos computadores, ou nos telefones... modernices...
Ainda pensei dizer que era Socióloga, para entrar num grupo mais fixe mas não o fiz, claro! Porque gosto muito de ser Técnica de Comunicação Autárquica! Saber que, porque nós existimos os Munícipes do Concelho em que vivemos têm acesso a mais informações, o futuro ficará mais bem documentado, os jornais dão eco ao que se faz no nosso Concelho, enfim, ajudamos a produzir o conteúdo do dia-a-dia de cada Autarquia, há lá profissão mais fixe do que esta!!!

Por tudo isto, por muito mais do que isto, estou feliz com a criação da APTECA, da nossa Associação! Por falar nisso, têm ido aqui? Temos novidades!

Beijinhos e boa semana para todos!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Novidades

Após o XI ECA espero voltar a trazer a este espaço novidades sobre a nossa área profissional. Entretanto, há novidades aqui: http://xieca.blogspot.com/ - algumas fotografias para recordar o bom dia de formação e convívio que tivemos.

Convido ainda, quem não conhece, a visitar o blog da APTECA aqui:
http://apteca.blogspot.com/ onde podem encontrar a ficha de inscrição para novos sócios e outras informações sobre a nossa (nova) Associação!
Após o ECA já há novidades!!!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Habemos logotipo!!!!














Gostam?!!!! Pessoalmente, adorei! Acho que marca bem a imagem da APTECA!

Agora, com uma imagem que nos identifica está mais um passo dado! Temos o balão, tão representativo da comunicação, temos uns tons bonitos que ficam bem em qualquer estação, sempre na moda!!! Temos, acima de tudo, uma imagem bonita, no todo, a imagem que é nossa, a imagem da APTECA!!!

O Logótipo é da autoria e tem toda a mestria do colega PAULO PASSOS, Designer na Câmara Municipal de Abrantes!

Como não temos dinheiro para lhe pagar, agradeço que deixem aqui os parabéns pelo trabalho, que bem merece, e é o que lhe podemos dar em troca!!!!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O impacto do Tratado de Lisboa nos Eventos Protocolares - *updated*

Exmos. Senhores,
A dois meses da Cimeira da NATO, os organismos oficiais portugueses confrontam-se com eventos cada vez mais exigentes. A complexidade da organização protocolar destas cerimónias, obriga a que os profissionais desta área procurem capacitar-se para estar à altura dos novos desafios de modo a continuarem a transmitir uma imagem dinâmica, actual e altamente especializada.
É neste âmbito, que a ICP - International Consultancy Portugal vai promover em Lisboa, a 1ª edição do Workshop “O impacto do Tratado de Lisboa nos Eventos Protocolares” nos dias 14 e 15 de Outubro no Hotel Holiday Inn, destinado aos profissionais das áreas do Protocolo, das Relações Públicas e Comunicação, das instituições públicas e privadas.
O programa conjuga uma componente teórica e uma parte prática e é ministrado pelo Sr. Embaixador Manuel Côrte-Real, ex-Chefe de Protocolo do Estado Português e pela Sra. Dra. Isabel Amaral, Presidente da APEP – Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo.

Em baixo encontrará o programa com a respectiva ficha de inscrição para que possa autorizar a participação dos seus colaboradores neste curso.

Ficando à disposição para quaisquer esclarecimentos, enviamos os nossos melhores cumprimentos,
Maria Margarida de Araújo
Directora Geral

Todas as formações da ICP aqui!



terça-feira, 5 de outubro de 2010

Parceria APTECA - ICP

Uma boa notícia para este (re)início de semana:

Através de uma troca de mensagens entre a Dr.ª Margarida Araújo - Directora Geral da ICP e esta vossa colega formámos uma parceria que, julgamos, será muito positiva para ambas as partes.
A APTECA e a International Consultancy Portugal, sendo parceiras, apoiam-se mutuamente no seu trabalho. Assim, nós divulgaremos as acções de formação, entre outras iniciativas, junto dos Associados e a ICP proporcionará aos sócios da APTECA um desconto de 10% nas suas formações, incluindo a que apresentámos em baixo.
Esta é a nossa parceria, numa primeira e feliz abordagem. Para o futuro mais caminhos poderão ser traçados.

Esperamos, ambas, que seja uma parceria muito positiva para todos!

Ainda, as inscrições para sócios da APTECA têm início dia 21 de Outubro, no âmbito do XI ECA pelo que os interessados na formação abaixo apresentada usufruirão já de desconto. Quem não tiver oportunidade de participar no ECA (...) pode entrar em contacto comigo, nessa altura, para se inscrever na APTECA.

Votos de um excelente trabalho, com os nossos melhores cumprimentos à Dr.ª Margarida Araújo!

Melhores cumprimentos a todos os colegas!
Vera Dias António

Nota: As inscrições no XI ECA terminam de amanhã a uma semana. Quanto mais cedo forem feitas as inscrições mais fácil será o nosso trabalho na organização do ECA. Obrigada!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A GESTÃO DAS RELAÇÕES PÚBLICAS NAS AUTARQUIAS

Caros colegas,

Gosto, como gostamos todos, de perceber interesse na nossa área profissional. Assim, é sempre um prazer apresentar formações que são feitas a pensar em nós!


Deixo-vos informações sobre o 1.º Workshop "A GESTÃO DAS RELAÇÕES PÚBLICAS NAS AUTARQUIAS", da International Consultancy Portugal - ICP.

Local e data: Lisboa, 05 de Novembro de 2010 - Hotel Holiday Inn, em Lisboa

Horário: Das 09h30 às 13h00/14h30 às 18h00 - Total de 8 horas

Objectivos: Procura-se com este workshop colmatar uma lacuna na área profissional da Comunicação, aprofundando competências quer das Ciências da Comunicação, quer das áreas transdisciplinares da Comunicação Autárquica, desenvolvendo e actualizando o domínio técnico e prático dos formandos.
Pretende-se que os participantes respondam às seguintes questões: Que entender por Município hoje? Como se comunica nos municípios? Qual poderá ser a intervenção das Relações Públicas? Qual a progressão, ou as progressões, possíveis para a interacção humana, nas suas diversas formas, em contexto urbano e rural? Como interagir com os Media?

Programa:- As Relações Públicas do séc. XXI
- Os media da actualidade
- A criatividade em RP
- TOP 10 erros em RP
- Relação com os stakeholders
- A Comunicação Autárquica
- Públicos da Comunicação Municipal
- O papel das RP nas Autarquias
- Instrumentos e Técnicas de Comunicação
- As cidades digitais – a Internet na Comunicação Municipal
- Os Gabinetes de Comunicação Municipal e a sua interligação com os Media Nacionais.
- A Gestão de Crise
- Case Studies e exercício prático
- Conclusões

Formadora: Patrícia Marques
Licenciada em Relações Internacionais e pós-graduada em "Consumo, Mercados e Consumidores" do ISCTE, possui várias formações de Media Trainings, Técnicas de Apresentação, Escrita Criativa e Protocolo.
Actualmente, fundadora e Directora-geral da Forward, Public Relations. Coordenadora de Relações Públicas da Sonae Sierra de 2002 a 2009, possui mais de 15 anos de experiência profissional como Relações Públicas e Gestora de Eventos em Agências de Comunicação e Organização de Eventos Promocionais.
Fundou e geriu, durante mais de 10 anos, a PM Eventos Promocionais, agência de Eventos Promocionais e Design Gráfico;
Docente da Pós-Graduação do ISLA "Imagem, Protocolo e Organização de Eventos", é formador certificada pelo IEFP e colabora regularmente com várias agências de Comunicação e RP. Eleita JEEP em 93 (7ª Geração).

Preço: 395,00 € (Trezentos e Noventa e Cinco Euros) + IVA à taxa legal de 21 %.e inclui:
• 2 Coffee breaks e 1 almoço de trabalho
• Material de apoio e certificados de participação

Inscrição, confirmação e desistências:
- A inscrição é considerada definitiva após recepção da ficha de inscrição enviada por carta, fax, e-mail ou on-line, através do site, 21 814 07 21 ou formacao@icportugal.com e do pagamento a ser feito através de cheque à ordem da ICP, LDA ou por transferência bancária para o NIB 0036 0087 991 000 54 888 27 do Montepio Geral.
- A ficha de inscrição deve ser acompanhada da fotocópia do Bilhete de Identidade do participante.
- Será enviada após a recepção da ficha de inscrição, com a data de início e fim do curso, horário e local de realização.
- As desistências têm de ser comunicadas à ICP por carta, fax ou e-mail até até 8 dias úteis antes da realização do curso para que haja lugar ao reembolso total.
- As desistências efectuadas fora do prazo referido no 1º parágrafo, implicam o pagamento correspondente a 50%, do preço do curso.

Todas as informações para impressão e ficha de inscrição em baixo (cliquem nas imagens para ler e imprimir):

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Ponto de situação III

Caros colegas,

Não tenho sido muito assídua neste espaço pois andamos ocupados com o vizinho http://xieca.blogspot.com/.

Informo-vos, no entanto, que a APTECA já tem Estatutos e, como tal, vou fazer o pedido de certificado de admissibilidade junto do Registo Nacional de Pessoas Colectivas (RNPC).

Já recebemos algumas confirmações de elementos para integrar os corpos sociais da Associação pelos próximos (e primeiros) quatro anos, no entanto, ainda não estão todos preenchidos, aguardam-se candidatos!

No dia 21 de Outubro, no decorrer do ECA, em Mação, serão abertas as inscrições para Associados da APTECA.

Uma última nota para a data em que terminam as inscrições no XI ECA que são gratuitas. Terminam dia 14 de Outubro!

Cumprimentos,
Vera Dias António

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

XI ECA - Inscrições abertas

Finalmente, tudo certinho aqui: http://xieca.blogspot.com/

Inscrições, programa e tudo o mais!

Esperamos por todos!

E-mail oficial do ECA, para inscrições e dúvidas: xieca@cm-macao.pt

ECA- abraços!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

1.º Desafio da APTECA

A APTECA precisa de um logótipo, uma imagem que a caracterize e personalize!

Lançamos, assim, o desafio para criação do logótipo da Associação!

Quem pode participar:
Quem o desejar, designers das Autarquias, mas também outros técnicos que gostem e o desejem!
Concurso ainda aberto a estudantes!

Prémios:
Um muito obrigado! Somos uma futura Associação, ainda sem verbas!
O autor receberá uma carta, a jeito de certificado, que distinguirá o seu trabalho.
Um ponto no currículo, é o que podemos oferecer!!!

Prazo:
O desafio termina no dia 30 de setembro às 23h59!

Esperamos a vossa participação, passem palavra aos amigos e colegas!!!
Os trabalhos, bem como qualquer dúvida, devem ser enviados para: vda.comunicacao@gmail.com
Votos de excelentes trabalhos!
Vera

APTECA

Terminou a votação, obrigada a todos os que contribuiram!
Com 75% dos votos, a maioria, portanto, venceu a denominação Associação Portuguesa de Técnicos de Comunicação Autárquica - APTECA.

sábado, 11 de setembro de 2010

Ponto de situação II

Um pedido de desculpa aos colegas que mostraram disponibilidade para integrar os órgãos sociais da Associação. Na quinta ou sexta-feira disse aqui que vos contactaria e ainda não falei com todos...
Não deve passar de segunda-feira!

Obrigada!
Vera

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Estatutos

Na barra do lado criei 3 novos espaço, que são páginas (e não mensagens como normalmente escrevo).
Cada página tem um título. Duas ainda não têm informações mas chamo a atenção para a que diz "Estatutos - Projecto".
Como prometi, apresento um projecto do que poderão ser os nossos Estatutos.
O nome ainda não está completo pois ainda está em votação e a sede ainda não está definida. Apesar disso, peço que vejam os possíveis Estatutos, espero correcções, alterações, contribuições, tudo o que tiverem para dar!!!

Uma boa sugestão de leitura de fim-de-semana, não é?!!

Sugestões para: vda.comunicacao@gmail.com

Entretanto surgiu-me uma nova ideia e, no dia em que terminar a votação do nome da nossa Associação será lançado o "1.º Concurso Nacional da A?TECA". Aguardem (já estão a ver o que é, não estão?!!!).

Bom fim-de-semana,
Vera Dias António

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Ponto de situação

Caros colegas:

Os estatutos são alinhavados - amanhã vou mostrá-los ao Notário e depois apresento-os para cada um dizer de sua justiça: isto funciona num regime de assembleia geral online, não é?!!!! Modernices (e ainda bem pois estamos todos tão distantes!)

Também amanhã conto contactar os colegas que se mostraram disponíveis para formar os órgãos sociais da Associação;

Estamos com um problema que é a necessidade de definir uma sede para a Associação... talvez consiga uma mas ficará como provisória (o que é permitido nos estatutos). Depois, um dia, quando formos grandes e tivermos dinheiro, pensamos nisso! Reparem que a sede tem um carácter provisório, pode ser uma sala, um outro espaço, mas é necessário. A nível prático, depois podemos pensar num apartado, que é o que vai contar para correspondência;

O nome continua em votação, todas as opiniões são importantes!!!

Acho que, para a semana, conseguimos apresentar o programa oficial e podemos abrir as inscrições!!!

A sondagem sobre as necessidades de formação está quase a terminar e já percebi que as 2 áreas por onde devemos começar a apostar são "meios de comunicação interna" e "organização de eventos". Obrigada pela participação. Conhecendo as necessidades entre nós será mais fácil programar actividades e responder às necessidades dos associados!

Por fim, dizer-vos que parece que a A23 que vos trará a Mação ainda deverá ser gratuita. Outras já não. É uma outra história, mas faz-me pena!

Cumprimentos,
Vera

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Denominação da Associação

Ao consultar a "Lista de siglas referenciadas em documentos conservados no Centro de Documentação 25 de Abril" percebi que, no caso de Associações de profissionais de determinada área não se utiliza o termo nacional mas sim portuguesa.

Exemplos são a APCE - Associação Portuguesa de Comunicação de Empresas ou a APEB - Associação Portuguesa dos Empregados Bancários.

Assim, em vez de Associação Nacional de Técnicos de Comunicação Autárquica - cuja sigla seria algo com ANTECA, proponho que fique Associação Portuguesa de Técnicos de Comunicação Autárquica - APTECA.

O que acham os colegas? Em votação aqui na barra do lado!

Outra nota: Hoje recebemos disponibilidade para apoio/aconselhamento por parte do Notário Privativo da Câmara Municipal de Mação!
Já esclareci algumas dúvidas, como o ser possível acrescentar órgãos sociais, além dos 3 usuais, parece que sim, o que vai ao encontro da sugestão da colega Sandra Serra, de Vouzela, na sugestão que deixou no post anterior de criarmos "um “Conselho Científico” ou de uma “Comissão Técnica” que terá como missão prestar assessoria aos associados". Também me disse que, se criarmos Grupos de Trabalho por áreas no País já não integra os estatutos mas sim o regulamento interno.
Tenho, entretanto, uma lista enorme de dúvidas para lhe apresentar!!!

Uma vez mais, não se esqueçam de votar no nome da Associação!

Bom trabalho para todos, uma excelente quinta-feira,
Vera

terça-feira, 7 de setembro de 2010

XI ECA

Caros colegas,

Informo-vos que o XI ECA vai ter lugar em Mação no próximo mês de Outubro. Prevemos que será dia 21, mas ainda aguardamos confirmações das agendas de várias pessoas envolvidas. Entretanto, se tiverem algo contra, é altura de dizerem se a data é, ou não, a melhor para todos.
Para o dia estão já previstos 3 painéis sobre 3 temas que julgamos terem todo o interesse:

  • Marketing Territorial;
  • Comunicação Interna;
  • Imagem.

Uma palavra de apreço pela boa vontade demonstrada pelo oradores cujos nomes divulgaremos assim que tivermos o programa definitivo.

A NOSSA Associação:

Sendo que vamos avançar com a criação da nossa Associação é altura de pensarmos em concreto no que queremos, no que precisamos. Acredito que todos terão ideias e deverão dar o seu contributo.

Gostaríamos de preparar tudo para conseguirmos firmar a Associação no dia do ECA.

Depois de amanhã, consoante o feedback que me chegar, conto deixar aqui uma proposta, chamemos-lhe assim, do que poderão ser os nossos estatutos mas, entretanto, espero as vossas opiniões.

Também se aceitam interessados em ingressar os corpos da Associação. Já tenho alguns nomes que me chegaram de várias formas mas precisamos de mais. Além dos membros da Associação, no âmbito desta, precisamos criar grupos de trabalho nas várias regiões do País.

Colegas, consultem as vossas agendas, façam-me chegar eco da vossa disponibilidade, enviem-me um e-mail - vda.comunicacao@gmail.com - ou deixem um comentário em baixo.

Bom trabalho!

ECA-abraços,
Vera

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Sondagem II

Terminada a nossa 1.ª sondagem apresentamos a 2.ª, sobre as necessidades de formação que se sentem. A realidade é que somos de áreas de formação académica diferentes e as necessidades que sentimos são, obviamente, diferentes.
Todos os votos são importantes para perceber esta realidade.
Quem votar na opção "outras", porque sente necessidades que não constam na lista, pode enviar-me um e-mail com a indicação de quais são?!!! Obrigada!

A 1.ª sondagem, sobre a necessidade de criar a nossa Associação teve 100% de votos na resposta "sim". Comprova que devemos avançar!
Os votos contabilizados foram 14, o que não chega a ser representativo do tecido que nos compõe, no entanto, a ideia com que fico, pelos e-mails que me chegaram é que somos muitos a sentir algumas dificuldades e a querer ir para a frente com um trabalho que nos dê mais fibra!
É, sem dúvida, para a frente que se faz o caminho!

ECA-abraços,
Vera

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Formações Inforpress - Audentia Formação

Calendário de formações da Audentia:
(clicando na imagem consegue ler-se!)























Para mais informações:
ibarroso@inforpress.com
sguerreiro@inforpress.com

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Associação Nacional de TCA

Caros colegas,

Temos mais uma ideia, uma novidade, um projecto!

Como perceberão na sondagem na barra do lado é tempo de pensarmos na criação de uma Associação Nacional para os técnicos da nossa área profissional.
A ideia é partilhada por vários colegas e o XI ECA poderá servir de base para que este projecto se concretize. Concordam que pode ser um grande passo nas nossas carreiras?

O Colega de Amarante contactou-me e disse que seria também uma das propostas do ECA em Amarante e justifica, com toda a clareza, assim: "enquanto grupo sócio-profissional, criarmos autonomia em relação às organizações onde trabalhamos. E isso implica, a nosso ver, a constituição de uma associação que tenha como funções, entre outras, promover formação, organizar eventos, estimular a partilha de saberes, etc."
É uma verdade e altura de a agarrar, não acham?

Já percebi que não é um processo complicado e ser-nos-à muito útil pois a Associação proporcionará, entre outras, os seguintes acções:

- Entidade responsável pela promoção e organização do ECA;
- Representação e defesa dos Técnicos de Comunicação Autárquica (TCA) perante as organizações;
- Realização de estudos e projectos relacionados com a área;
- Prestar apoio técnico aos associados;
- Estabelecer ligações importantes com os estabelecimentos de ensino superior;
- Desenvolvimento de acções de informação;
- Promoção de acções de formação;
- Outras a definir!

O que acham? Deixem-se opiniões, sugestões e vontade de abraçar/participar no projecto na caixa dos comentários ou enviem-me um e-mail para vda.comunicacao@gmail.com

Aguardo feedback!

Nota: Por vezes envio e-mails para os colegas mas tenho a ideia de que não chegarei a todos. Por favor, enviem-me um e-mail com o vosso contacto! Obrigada!

ECA-abraços,
Vera

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

XI ECA em Outubro

Esta deve ser uma das boas notícias de final de Verão!

O XI Encontro de Comunicação Autárquica que decorreria em Amarante foi cancelado, como já referi, por motivos alheios aos nossos colegas.

Depois de alguns contactos, conversas com colegas, oportunidades que foram surgindo e muita boa vontade quero informar-vos que o XI ECA se vai realizar este ano. Será em Outubro. De momento não tenho muitas informações pois falta acertar alguns pormenores.

Possso, no entanto, dizer-vos que se tratará de um Encontro de um dia apenas, inscrição gratuita (a única despesa, além da deslocação, será o almoço que funcionará no sistema "cada um paga o seu").
Em tempos de crise há que fazer uma aposta mais humilde mas cheia de boa-vontade.

Vontades são o que não falta e graças a algumas conseguir-se-à fazer do XI ECA um Encontro em que todos podem aprender algo novo e trocar experiências.

Na próxima semana já conto deixar-vos aqui todos os pormenores do evento: local, programa, temáticas, etc.

Claro que este blog apoio incondicionalmente o evento, tem alguma participação na sua organização e espera a participação de todos!

ECA-Abraços e boa semana para todos!

domingo, 1 de agosto de 2010

Acordo Ortográfico

Há jornais que já escrevem de acordo com o Acordo. A minha primeira reacção foi meio parva pois li um texto num jornal e pensei: "Olha, um jornalista brasileiro..." e depois é que percebi que não, que era português a escrever novo português. Juro que não estou a brincar, aconteceu-me!
Pensando nesta questão fui perceber quando temos que implementar o Acordo, diz que é até 2014. Não encontrei relatos de Câmaras que já o tenham implementado/estejam a implementar.
Na internet encontrei alguns manuais com as alterações à nossa língua mas a maioria são brasileiros e há alterações que são diferentes.
Eu sei que é mais um caso em que "primeiro estranha-se, depois entranha-se" mas vai custar-me a sair da fase do estranha-se...
Tantas regras novas, tantas trocas com o hífen, com os prefixos, os "c" que caem, os circunflexos que já não se leem... estranho!!! Mas é para aplicar, para entranhar e, um dia, para gostar.

Tenho 2 questões:
1.ª) Alguém tem um manual bem composto em português de Portugal? Se sim,podem enviar-mo por e-mail para partilhar aqui?

2.ª) Já pensaram na aplicação do Acordo nas Câmaras onde trabalham? Já alguém aplicou?

Obrigada e boa semana!
Vera

quinta-feira, 22 de julho de 2010

"Gente como nós"

Fomos visitados e apresentados da "Sala de Ensaios", aqui e assim!

Sala de Ensaios é um grupo informal de trabalho que reúne profissionais da área da comunicação das artes performativas na zona de Lisboa.

Muito interessante! Como eles disseram: "gente como nós"! :)

Empower

"Na Empower acreditamos que a comunicação deve ser feita de forma integrada."

É assim apresentado o conceito da Empower, o que nos faz querer saber mais.

Podem fazê-lo aqui!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Boas notícias!!!

Chegou-me, numa troca de e-mails com um colega, uma ideia muito gira. Parece que se avizinha um encontro entre colegas, algo informal mas interessante, designado "Sub-ECA". Será na zona do Médio Tejo.

Ficaram de me dar informações mais concretas. Aguardo-as cheia de expectativa. Mal as tenha venho comunicá-las.

Bom trabalho e ECA-Abraços!
Vera

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Cursos

Hoje apeteceu-me investigar que cursos se adequam à nossa profissão pois, como sabemos, a oferta não é muita. Fiquei surpreendida, pela positiva. Ora vejam:

Licenciaturas:

Há muitas em Comunicação Social com algumas cadeiras que estão ligadas à nossa profissão.

Comunicação Pública e Autárquica (soa-me bem) - Tinha que ser no Instituto Superior Novas Profissões! Novas, pois claro!

Algumas interessantes no ISLA

Mestrados:

Comunicação para as Cidades e Autarquias - Tem cadeiras fantásticas como marketing local e Estratégias de Comunicação Pública.

Marketing Relacional e Comunicação - Mestrado executivo, um bocado caro mas é no "meu" ISCTE e parece-me muito bom!

Pós-graduações:

Várias no INP - Deixo o link geral.

Imagem, Protocolo e Organização de Eventos - Este link é para a de Santarém Mas há também no Porto e em Portimão. Este ano parece que já começou mas fica a ideia.

Comunicação, Publicidade e Marketing - Fiz esta mas chamava-se só Comunicação e Marketing. Foi interessante.

Doutoramentos:

Marketing e Estratégia - na Universidade da Beira Interior, é um projecto conjunto da Universidade do Minho, Universidade de Aveiro e Universidade da Beira Interior.

Acções de Formação/Especializações:

Algumas interessantes no Cenjor

Especialização em Marketing Turístico

terça-feira, 6 de julho de 2010

10 anos de ECA. E agora?

Uma história que não pode parar!!!

2000 – 1.º Encontro Nacional de Comunicação Autárquica. Realizou-se em Tomar e traduziu-se num encontro informal de 8 técnicos de comunicação de municípios do distrito de Santarém que se reuniram para debater questões relacionadas com a profissão.
2001 - O encontro repetiu-se, desta vez no concelho do Sardoal. Participaram cerca de 40 técnicos de municípios de toda a região.
2002 - Constância acolheu a 3.ª edição, que contou com cerca de 100 participantes, entre técnicos, jornalistas e estudantes de comunicação social da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes. A elevada participação confirmou o interesse da iniciativa e assegurou a sua continuidade.
2003 - Abrantes recebeu a 4.ª edição. Foi aqui que se afirmou a nível nacional e também onde surgiu a sigla ECA, que passou a ser a designação oficial do evento. Cerca de 100 técnicos de todo o país assistiram a palestras sobre comunicação e cidadania, estratégias de comunicação, design de comunicação, novas tecnologias.
2004 - A 5.ª edição do ECA voltou a receber representantes de municípios de norte a sul de Portugal. Decorreu no concelho de Mação. Deste encontro saiu a preocupação de prestar aos munícipes um serviço eficaz e com qualidade, apostando na formação e informação dos mesmos.
2005 - Na 6.ª edição, o Encontro deu mais um passo importante: saiu pela primeira vez da região do Médio Tejo e deslocou-se para Sul, para o concelho do Seixal sob o tema “Qualificar o Serviço Público”. No final do Encontro, os técnicos presentes aprovaram a criação de uma Comissão Permanente para o Acompanhamento do Encontro Nacional de Comunicação Autárquica. Esta comissão será constituída por um elemento da autarquia que organizou o último Encontro, um elemento da autarquia responsável pelo Encontro seguinte, e um dos elementos fundadores do ECA. O principal objectivo desta Comissão é garantir a continuidade do Encontro Nacional de Comunicação Autárquica.
2006 - A 7.ª edição, em 2006, continuou a caminhar para sul, desta vez para Santiago do Cacém com o tema “30 anos de poder local democrático – o papel da comunicação”.
2007 - Portimão foi o destino seguinte. Neste 8.º ano de ECA debateu-se o Marketing das Cidades
2008 - De regresso ao Alentejo, a Cidade de Évora foi palco para a 9.ª edição, que, como não podia deixar de ser, teve como tema a Comunicação Cultural e, mais uma vez, contou com representantes de municípios de todo o País.
2009 - Sesimbra acolheu o 10.º ECA com o tema Comunicar Além-fronteiras.

2010/2011 – O 11.º ECA precisa de uma casa, uma pequena sala, seja. Mas onde nos possamos encontrar!


Como disse o Mário Jorge no site do 6.º ECA:

“Sinto que o ECA nasceu bebé no Ribatejo, mas quer ser adolescente lusitano. Soltou os primeiros sons, ensaiou os primeiros passos, aprendeu a ler e a escrever e agora percorre o país em busca de identidade própria. Como ele está a crescer depressa. Vai ser um adulto prendado. Se o virem aí, pelas estradas do vosso Município, por favor dêem-lhe boleia!...”

Mário Jorge Sousa
Chefe de Gabinete da C. M. de Sardoal
Participante em todos os Encontros de Comunicação

XI ECA cancelado

Fiquei triste. Provavelmente não poderia participar este ano, mas os ECA são tão nossos e têm uma dinâmica tão importante e por isso fiquei com pena.
Igualmente tristes estão os nossos colegas da Câmara Municipal de Amarante face a uma decisão que os ultrapassou. E estavam empenhados, o site do XIECA era a prova provada da sua dedicação e interesse pelo que os colegas consideram que esta decisão "se torna sobremaneira dolorosa".
Referem ainda os colegas de Amarante que "Não é nossa intenção propor ao Município a organização do ECA do próximo ano e, até ao momento, ainda nenhuma Câmara manifestou interesse em “pegar” no evento. Daremos toda a nossa colaboração se houver alguma candidatura."Assim, quem já tinha pensado candidatar-se à realização do NOSSO Encontro de Comunicação Autárquica pode chegar-se à frente. Eu só não o faço porque já o fiz, em 2004. É uma experiência muito enriquecedora.

Nota muito minha: O ECA tem crescido em dias, em conteúdos, em ofertas, etc. Talvez fosse melhor repensar a sua forma, torná-la mais simples mas igualmente importante e útil. Em tempos de crise pode pensar-se em algo mais modesto, uma reunião, um encontro mais informal. Porque não num encontro sem convidados favorecendo as dúvidas, as experiências e os desafios de cada um? É a minha modesta opinião, querem pensar nisto, caros colegas??!

Podem dizer-me qualquer coisa para: vda.comunicacao@gmail.com
ou para os colegas de Amarante para: comunicacao@cm-amarante.pt

Uma abraço aos colegas de Amarante!!!
Vera

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Formações

Há vários cursos de formação que nos interessam. Já fiz "Organização de eventos" no ISLA de Lisboa e gostei muito. A formadora foi a Susana de Salazar Casanova que é co-gestora de um blog muito interessante e útil: protocolopt.
No site do ISLA, secção de "Formações" encontram algumas que nos interessam. Nas áreas de formação cliquem na sub-secção "Secretariado e Trabalho Administrativo" e encontram algumas. Está lá uma formação em Protocolo ao fim-de-semana entre Outubro e Novembro com o formador Henrique Pietra Torres. Já assisti no 5.º ECA a um painél sobre Protocolo com ele e acho que é fenomenal (custa 300 euros).

Se tiverem conhecimento de outras formações interessantes enviem-me informações.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Imagem pública

A palavra imagem é uma das palavras que hoje mais encontrará espaço nas teorias da comunicação, ou das comunicações. Joan Costa diz que “os significados das coisas, mais que as coisas, são o material com que emergem e se constroem as imagens na mente do público” . Só esta ideia já poderia ser suficiente para afirmar a necessidade que há de esclarecer e, antes, de informar.
Para uma instituição, pública ou privada, é muito importante ter um papel na produção da realidade por feitos e mensagens, através de um discurso semiótico e simbólico.
O autor sustenta que “a produção de realidade por parte de organizações sociais é precisamente a Acção: a acção real que se manifesta no fazer diário, nos actos e a acção comunicacional – não menos real – que se exerce com as mensagens”.
A imagem é o produto constante do fazer em si mesmo, como acção realizadora, como acção viva que diz respeito, de algum modo, aos indivíduos. A acção é produção de realidade e, neste sentido, temos que considerar a comunicação como acção. Acção executiva e acção comunicacional constituem a acção global da empresa.
A imagem é, assim, produto do fazer e do dizer, no sentido mais amplo dos termos. O autor defende que as organizações, como as pessoas, se manifestam perante os outros através da conduta, isto é, do “comportamento energético” (o que fazem) e do “comportamento comunicacional” (o que dizem).
É na acção comunicativa, executiva e realizadora que uma organização se manifesta. Há contradições que formam a opinião do público, como “o que se faz e o que se aparenta fazer; o que se diz e o que se dá a entender; o que se diz que se faz e o que realmente se faz”.

Nota deste autor: Para o público só conta, não o que a empresa planifica e decide fazer, nem o que decide comunicar, mas o que efectivamente faz comigo e o que me comunica.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Um pouco de teoria...

Os técnicos que trabalham nos gabinetes de comunicação das Câmaras Municipais desenvolvem um trabalho que vai além da produção de informação. Desenvolve-se um verdadeiro processo de comunicação pois a informação que fornecem procura uma acção efectiva de explicação, de esclarecimento e de Interacção. Há, em democracia, como fundamento da necessidade do trabalho dos Técnicos de Comunicação nas Autarquias, a necessidade de uma população informada, activa e não passiva, crítica, inovadora e cooperante, porque esclarecida.
Ao procurar explicar o porquê de falarmos num processo comunicativo temos, inevitavelmente, que procurar Jürgen Habermas que começa, antes, por implicar e explicar o conceito da razão defendendo uma teoria de racionalização social. De facto, a razão está situada na história e na sociedade e, logo, numa teoria do agir comunicativo. Para Habermas “o conceito razão comunicativa ou racionalidade comunicativa pode, pois, ser tomada como sinónimo de agir comunicativo, porque ela constitui o entendimento racional a ser estabelecido entre participantes de um processo de comunicação que se dá sempre através da linguagem, os quais podem ser voltados, de modo geral, para a compreensão de factos do mundo objectivo, de normas e de instituições sociais” . Temos assim, antes de mais, que perceber as condicionantes ao próprio processo de comunicação, muito baseadas na subjectividade. Niklas Luhmann fala em três factores a ter em conta e que podem tornar improvável o próprio processo de comunicação. Assim, pode ser improvável que alguém compreenda o que o outro quer dizer pois há que ter em conta o isolamento e individualização da sua consciência. Da mesma forma, “os indivíduos têm diferentes interesses em situações distintas” , pelo que há a ter em conta a extensão espacial e temporal da comunicação. Por fim, ainda que a comunicação tenha sido entendida, pode não ter sido aceite pelos receptores.

O trabalho dos TCA não pode, assim, ser entendido como algo padronizado, quer em relação aos meios, quer à forma como a mensagem é apresentada. Há públicos diferentes, quer entre municípios, quer dentro de cada município. Os meios evoluem, estamos muito voltados para as novas tecnologias mas há casos de concelhos com populações envelhecidas e mesmo iliteradas, o que torna o trabalho difícil.

Posto isto, uma questão a quem tem que fazer chegar informações às povoações mais dispersas: quais os meios que utilizam?

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Falar com os chefes

Nas férias li um artigo interessante sobre o modo correcto de falar com os nossos chefes. Resumidamente dizia que temos sempre que manter a distância profissional que efectivamente existe entre nós. Parei numa parte que dizia que mesmo tendo alguma confiança com o nosso superior não devemos utilizar frases como "na sua situação fazia isto", ou "na minha opinião devia fazer aquilo". Diz que fica mal!
E fica, pensando bem.
A questão, fundamentalmente, não é o que se diz mas como se diz.
Claro que devemos dar as nossas opiniões pensadas, reflectidas e com a certeza de que vamos contribuir de forma positiva para algo. Tem tudo a ver com educação, cortesia e saber estar. Podemos e devemos dar as nossas opiniões quando no-las pedem, quando não pedem mas temos uma opinião devemos dá-la de uma forma "suave", sem impor, sem desrespeitar ou corremos o risco de parecer "chico-espertos".
De facto, no mundo do trabalho há mil e quinhentas situações, muitos cenários. Pensei em alguns:
- Há quem tenha medo do chefe e não abra a boca - é chato quando essa pessoas tem opiniões muito boas que se perdem. Estas pessoas não se conseguem valorizar profissionalmente e a empresa perde uma coisa muito importante que são os conhecimentos e capacidades de quem contrataram. Não é justo para nenhuma das partes;
- Num mesmo sentido vem quem não gosta do chefe e não se preocupa em dar uma opinião que seja. Aqui há vários motivos que não o medo, como a desmotivação ou o desinteresse puro;
- Há quem conheça o chefe, por exemplo da escola, e tem atitudes de "tu cá, tu lá" que podem ser muito desconfortáveis para o chefe. Pensando nisto... há pessoas muito abusadoras;
- Há quem não conhecesse previamente o chefe mas chegou, viu, venceu... e acha que pode tratá-lo de igual para igual, "se fosse eu fazia isto" - pois... mas não é! São pessoas desagradáveis e, mesmo aceitando, não acredito que os chefes gostem de ser tratados assim.
- Há também quem mantenha uma relação cordial e educada com os chefes. Quem os respeite e consiga fazer-se respeitar, quem dê opiniões quando as pedem e que consegue transmitir novas ideias sem estar a invadir a posição dos outros. No Mundo perfeito estas seriam as pessoas que conseguem subir na carreira pelo que sabem, pelo que são e pelo que dão. Isso é que era justo.

Depois destes casos, que não são todos, há a questão de como o chefe se vê e uma pessoas dedicada e competente pode ser vista como uma ameaça, o que és triste, mas existe.
Há realmente muitas e muitas situações diferentes pois conjugam-se vários factores. Há quem tenha grandes capacidades intelectuais mas seja introvertido/tímido e não consiga oferecer um dos quinhentos projectos que todos os dias lhe florescem na cabeça e que podiam ajudar a empresa e a sua carreira. Por outro lado há papagaios que não têm um pingo de imaginação mas são "animais" sociais com as garras de fora e que têm (supostamente) ideias e soluções para tudo.

Falar com os chefes é importante. Não digo bater-lhe à porta a cada 10 minutos a mostrar mais uma frase que se rabiscou num texto... mas também não se pode evitar contacto com o chefe.

No processo de comunicação com o chefe eu acrescentaria um "C" à regra dos 3 C's e daria a seguinte fórmula:
- Claro
- Conciso
- Concreto
- Cordial!


Parece-vos bem?!!

Este blog tem estado parado...

... em modo de férias como eu.
Mas estamos de volta!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Marketing online

Mktonline

Aconselho uma visita, a quem não conhece, ao site que deixo em cima.
Muito voltado para uma vertente mais empresarial tem, também, vários temas que nos interessam.

Tirei de lá as seguintes frases/definições de Marketing:

DEFINIÇÕES DE MARKETING CÉLEBRES

“O estudo do público, isto é dos mercados, é de três ordens: económico, psicológico e social."
Fernando Pessoa, 1926

“Não se pode vencer contra o povo. Quem não sentir esta verdade indubitável não pode ser guerrilheiro."
Ernesto Che Guevara, 1960

“O Marketing no seu melhor, consiste na criação de valor e na melhoria dos níveis de vida no mundo."
Philip Kotler, 1997

“Kotler is marketing."
Al Ries

“A administração deve pensar em si mesma não como produtora de produtos mas como fornecedora de satisfações de valor, criadoras de clientes."
Theodore Levitt

“Marketing não é uma função; é todo o negócio visto na perspectiva do cliente."
Peter Drucker

Nota: a quem visita este blog com regularidade um pedido de desculpas pela pouca actualização de conteúdos nos últimos dias. Os temas são muitos mas o tempo às vezes é escasso.

domingo, 16 de maio de 2010

O Guia do Bom e-mail – Parte 1

É um problema sério. Mensagens electrónicas que chegam de assessores, empresas de comunicação, fontes, e que levam o jornalista ao desespero. São enormes. Difíceis de ler. Trazem imensas fotografias pesadíssimas que tornam tudo lento. Nalgumas é impraticável reproduzir a declaração pedida. A caixa de entrada entope de repente, impedindo a recepção do mail urgente. Perdem-se horas com este caos. E porquê, se custa o mesmo escrevê-las mal ou bem? Por desinformação.

Partindo desta reflexão, com qual, às vezes sem darmos por isso, no defrontamos todos os dias, vou partilhar convosco 12 pontos pertinentes e sugestões que podem ajudar os colegas a relacionarem-se com maior eficácia com os jornalistas, bloggers e outros. O Guia do bom e-mail é da autoria do Blogger e comunicador Paulo Querido.
Bom trabalho a todos e parabéns à Vera pela iniciativa de criação deste importante Blog.

Fernanda Mendes

1. Não abuse do tamanho!
Um dos maiores problemas nos e-mails é o seu peso. O que pesa raramente é a mensagem propriamente dita, mas sim os ficheiros que muitas vezes precisamos enviar anexados. Pense duas vezes no que precisa realmente enviar. Não ajudará nada, pelo contrário só indisporá os destinatários ao sujeita-los a ficheiros desnecessários e com dimensões desajustadas, que lhes vão sobrecarregar o computador.

2. Envie imagens pequenas
Se se trata de fotos para apreciação, mais vale enviar uma primeira versão de avaliação em dimensão reduzida e com resolução indicada para ecrã, enviando posteriormente a foto escolhida no formato maior. 12 Kb é o tamanho recomendado pelo IAB –Interactive Advertising Bureau para cada mensagem de mail. Ora, uma foto mesmo
em baixa resolução andará entre os 30 kb e os 80 kb. Uma foto normal, pode pesar entre 100 e 200 vezes mais que a recomendação do IAB. Está a ver os efeitos de um mail com 10 imagens de 1 Megabyte cada?

3. Recorra a servidores para ficheiros pesados
Há diversas soluções para contornar este problema, ser simpático e eficaz.
Uma delas é colocar as fotos no seu tamanho e resolução para publicação online, em servidor próprio ou num dos muitos serviços de alojamento de fotografias, e enviar na mensagem os links para elas. Mesmo que implique um pouco mais de trabalho, fica com a garantia que o destinatário lhe agradecerá o gesto, sobretudo se se tratar de um jornalista em pleno fecho da edição, quando cada minuto conta.

4. Alguns serviços de armazenamento de ficheiros
A maior parte das vezes, um servidor próprio ou os serviços gratuitos de
Fotografias como o Flickr resolvem o problema de distribuir imagens pesadas usando antes os links para a sua localização online. Quando essas soluções não forem suficientes, há diversas alternativas, muitas delas igualmente gratuitas, e abaixo se dão 3 exemplos:
http://www.transferbigfiles.com/
http://www.palshare.com/
http://www.yousendit.com/

Este contributo da Fernanda Mendes para o blog é fantástico!
Agradeço, do coração! Por mim, e por todos quantos podem/vão melhorar o seu trabalho com este guia!

RESPONSABILIDADE SOCIAL AUTÁRQUICA (RSA)

A responsabilidade social é, hoje em dia, uma grande preocupação. De facto, neste sentido, como noutros, as decisões de gestão e os comportamentos colectivos e individuais dos membros do executivo influenciam, quer o ambiente interno, quer o ambiente externo à Autarquia.
A Responsabilidade Social Autárquica (RSA) é uma noção indulgente que se situa no âmbito das boas práticas e da ética das Autarquias, podendo ser muito abrangente e não interferir com as funções e áreas de trabalho próprias dos Municípios e das Freguesias.
A Responsabilidade Social é uma questão que vai além do trabalho desenvolvido nas áreas da Acção Social, das Relações Públicas ou de qualquer outra.
As Autarquias são impulsionadas a adoptar novas posturas diante de questões ligadas à ética e à qualidade da relação autarquia-sociedade (meio envolvente).
Trata-se de desenvolver e participar em projectos e acções sociais em geral ou de natureza humanitária envolvendo os funcionários.
As acções reflectem a preocupação no desenvolvimento coerente, especializado e efectivo das suas actividades culturais, sociais, de solidariedade, educação e na área da saúde.

Alguns exemplos de acções a desenvolver são:
Cultura
Apoios e protocolos para a Recuperação Património, Promoção de eventos de Música e Bailado, Museus e Exposições, Edições, poio ao Associativismo.
Investigação e Ensino
Apoios concedidos na área da Educação através da atribuição de bolsas de estudo, formação, estágios, apoio ás actividades de investigação em vários domínios.
Solidariedade Social
Apoio á acção social e na área da saúde, cooperação com os PALOP.

As acções a desenvolver podem ser muito simples, sem estarem integradas em planos de actividades ou projectos específicos. Podem ser o apoio a uma acção de solidariedade de uma associação, a divulgação de uma informação na área da saúde, a organização entre os funcionários de uma campanha de recolha e bens para IPSS’s. Trata-se, no fundo, de desenvolver de acções que, não assentando directamente no plano de actividades ou atribuições da Autarquia, são desenvolvidas pela mesma, pelos seus funcionários e colaboradores promovendo o espírito de grupo, de coesão, de entrega e de apoio ao próximo.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Relações Públicas

As Relações Públicas são uma técnica de comunicação que tem por objectivo principal divulgar uma boa imagem de qualquer organização ou produto, junto dos seus vários públicos e utilizando todos os meios de comunicação disponíveis. É um esforço deliberado, planificado, coeso e contínuo da alta administração para estabelecer e manter uma compreensão mútua entre uma organização, pública ou privada, e o seu pessoal, assim como entre esta organização e todos os grupos aos quais está directa, ou indirectamente ligada. Deste modo, são uma técnica de comunicação bilateral, cujo objectivo fundamental é transmitir uma mensagem precisa, subordinada a uma política informativa de verdade, utilizando os vários media existentes bem como a comunicação pessoal.

História (muito resumida) das RP:

As Relações públicas constituíram-se como profissão e como técnica de comunicação no princípio do século passado, pela mão de Irving Lee. Em Portugal esta actividade esboçou-se timidamente nos anos sessenta, desenvolveu-se a partir de 1974 com o aparecimento das primeiras Agências de Comunicação e Relações Públicas mas foi na década de 80 que se afirmaram verdadeiramente, com a adesão de Portugal à então CEE. Esta é, pela credibilidade que alcançou e pelo facto de produzir efeitos palpáveis a longo prazo, uma das técnicas mais utilizadas em comunicação empresarial.
Das várias técnicas de comunicação, as Relações Públicas representam aquela que tem um sentido de ética mais forte e vincado. O objectivo fundamental da sua intervenção é o de humanizar as relações, no interior e no exterior da organização onde existe, dando-lhe maior veracidade. A sua política é uma política informativa de verdade, de transparência, de clareza de processos e intenções.

Tipos de Relações Públicas

Tratando-se de uma técnica que tem por objectivo difundir uma boa imagem da instituição junto dos seus diversos públicos a sua actividade pode exercer-se sobre a imagem global, junto de todos os públicos, ou sectorial, exercida sobre públicos específicos ou uma determinada área de actividade, como seja:

- Relações Públicas Internas: visam a comunicação dentro da instituição e o bom relacionamento entre a administração/direcção/executivo e os funcionários;

- Relações Financeiras: exercida junto da comunidade financeira (accionistas, banca, investidores,...);

- Relações Governamentais: ou lobbying, visam o estabelecimento de boas relações com os órgãos de soberania (Presidente da República,...), e com entidades oficiais;

- Relações com Órgãos de Comunicação Social (Press Relations): a sua especialização forma os assessores de imprensa , encarregados de contactar com um público específico constituído por jornalistas, locutores, directores de jornais, etc.;

- Relações Comunitárias: reforçando a imagem de uma instituição preocupada com o aspecto social da comunidade em que está inserida;

- Relações com Consumidores: ligada ou dependente da própria noção de marketing;

- Comunicação de Crise: trata da gestão e comunicação em situações de risco.

Além destes tipos específicos de acção dentro da actividade de Relações Públicas há outras áreas que podem interessar de acordo com a própria actividade da empresa ou instituição. Temos então relações educacionais, com fornecedores, clientes, saúde, ambiente, tecnologia, etc. note-se que, em relação à actividade de um gabinete de comunicação numa autarquia, as acções são similares, pelo exposto, ao nível da comunicação dentro da empresa e um bom relacionamento interno; relações com os órgãos de comunicação; relações comunitárias e, num nível mais pequeno, as próprias relações governamentais e a comunicação de crise.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Comunicação Interna

COMUNICAÇÃO INTERNA

A comunicação interna é anterior a qualquer política de comunicação. As relações interpessoais que se desenvolvem entre colegas, as chamadas conversas de corredor ou na pausa para café sempre foram um espaço privilegiado para a comunicação interna. O problema associado é a falta de esclarecimento, o espaço para rumores, são informações que podem circular de forma pouco fundamentada ou mesmo verdadeira. Uma política de comunicação interna, além de alterar estas possíveis situações ainda estimula o envolvimento e a motivação dos funcionários. Consegue-se um maior clima de confiança com funcionários informados e envolvidos nos objectivos da Autarquia.

OBJECTIVOS DA COMUNICAÇÃO INTERNA:

- Promover a motivação dos funcionários e consequente empenho;
- Aumentar e promover a integração de todos os funcionários pela prática de uma informação contínua e cuidada;
- Dar a conhecer a instituição e os seus serviços aos funcionários para que assumam como seus os objectivos da instituição e os promovam.

Comunicação Externa

COMUNICAÇÃO EXTERNA

Esta área é a que mais tem sido trabalhada pelos Gabinetes de Comunicação ainda que, por vezes, sem um plano concreto. Não tem bem definidos alguns procedimentos que assumem importância para a efectiva implementação de uma estratégia. De facto, a imagem da instituição e o seu processo de comunicação devem ser construídos a partir de uma ideia central. Esta ideia-chave vai condicionar e inspirar as diversas mensagens e formas de comunicação. Por exemplo, o logótipo apresenta a ideia, a marca que aparece sempre a representar a Autarquia e que a identifica.
Um dos objectivos do Gabinete de Comunicação passa pela definição de mensagens baseadas nesta ideia forte, bem como pela uniformidade da imagem apresentada (a nível de publicações periódicas, publicidade, site, comunicados, newsletters, etc).

OBJECTIVOS DA COMUNICAÇÃO EXTERNA:

- Desenvolver uma imagem positiva junto da população;
- Aumentar e promover a identidade social dos Munícipes pela prática de uma informação contínua e cuidada;
- Divulgar as actividades das várias secções da Autarquia junto dos públicos-alvo;
- Dar a conhecer a instituição e fornecer informações sobre os seus serviços para uma maior comodidade da população.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Marketing Territorial

Um pequeno apontamento sobre uma área do Marketing que nos diz muito:

Marketing Territorial é um conceito recente nos pressupostos do Planeamento Estratégico.
O Marketing Territorial não incide apenas na promoção/venda do território mas concentra-se no desenvolvimento deste. De facto, tal como as empresas, os territórios também estão no mercado.
A comunicação é muito importante na divulgação do que é definido no planeamento estratégico de Marketing, na sua promoção. Primeiro pensa-se o território, todas as suas componentes. É preciso pensa-las numa lógica de competitividade e, depois, comunicá-lo.

O Marketing Territorial, em traços gerais, compreende:
• Desenvolvimento sustentável;
• Competitividade;
• Promoção.

Os objectivos do Marketing Territorial têm que envolver os objectivos do desenvolvimento económico-social e a visão dos agentes desse território. É um Marketing direccionado para cuidar e desenvolver os atributos naturais e potenciais de uma área ou região.

Uma Plano estratégico de Marketing desenvolve-se em 4 passos:
• Análise da realidade;
• Formulação de uma Estratégia (Objectivos);
• Desenvolvimento de uma Plano de Acção (Metodologia);
• Implementação e monitorização.

Intervenções sobre o território são projectos inovadores, como grandes eventos.
A promoção do comércio tradicional de uma cidade ou vila é um exemplo de uma campanha de Marketing Territorial em que os parceiros trabalham juntos na divulgação do seu comércio promovendo animação de rua, concursos, eventos atractivos ao público, entre outras.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Marketing Relacional

Outra área do Marketing que devemos trabalhar:

O Marketing Relacional procura uma relação a longo prazo entre a Autarquia e a população, tendo como objectivo a satisfação dos munícipes e mais qualidade de vida, assente no compromisso e na confiança tendo como foco a emoção e a intimidade entre o poder local e a população.
Procura, acima de tudo, manter boas relações entre quem governa um território e a população que aí habita.

Em Maio de 2007 decorreu o XIII Encontro de Comunicação Autárquica organizado pela ATAM (Associação de Técnicos Administrativos Municipais). Um dos 4 temas guia do Encontro foi o Marketing Relacional tendo sido alcançadas várias conclusões interessantes sobre este conceito:

“O marketing relacional faz parte do plano estratégico de qualquer autarquia local;
Apesar de não ser um produto, há que evidenciá-la, através da sua imagem de marca, quer destacando os seus elementos únicos, quer promovendo uma relação de fidelização;
Importa salientar as características que a diferenciam, pela positiva, sendo certo que há factores racionais e emocionais, que tornam mais atractivas as autarquias locais;

A marca é mais do que comunicar, não é estratégia de comunicação;

As autarquias locais devem criar a sua própria identidade, sem omitir o passado, o que as diferencia no mesmo contexto geográfico;

Há que saber comunicar um novo estado de espírito: viver a marca para a difundir;

O marketing relacional constitui uma forma diferente de promover a autarquia local, com inovação e proximidade, de revelar uma outra atitude para com as populações;

Importa estabelecer e consolidar as relações com o público-alvo, promovendo os serviços que lhe são dirigidos;

As autarquias locais devem acreditar nas suas potencialidades, quando têm de estabelecer diálogo, colocando-as ao serviço da eficácia e qualidade de vida;

A comunicação deve ser entendida no sentido daquilo que é posto em comum, criando vínculos e cumplicidades;

A emergência de novos conceitos de cidadania e democracia não prejudica a eficácia e o legado da propaganda, que deverá ser feita com meios próprios;

Há que abandonar a rigidez do formato e da linguagem, por uma maior interacção e pluralidade na comunicação;

Importa promover um outro modo de fazer informação, pois mais importante do que os registos de memória, é a criação de verdadeiros portais de cidadania, cuja função social é inquestionável, pelas possibilidades que oferece aos utilizadores.”

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Estudo sobre os Técnicos de Comunicação Autárquica VI

Vários tipos de relações:

Cerca de 97%, a grande maioria dos Técnicos de Comunicação Autárquica tem, sem dúvida uma boa relação com o Executivo. Esta relação foi adjectivada como “Óptima”, “Excelente”, “Directa” ou “Muito Boa”. O saldo é francamente positivo. Era inconcebível que, numa posição destas, tendo as funções que tem adjacentes a relação pudesse ser má. Há algumas situações, no entanto, associadas às Autarquias maiores, em que os Técnicos não têm qualquer relação com o Executivo pois têm um Chefe, um Director ou Coordenador de Gabinete que faz essa ligação.

A relação com os jornalistas é plenamente (93%) referida como boa tendo sido adjectiva de “óptima” ou “excelente” em muitos casos. Os restantes 7% são casos de não-resposta.

Questionámos também a percepção dos Técnicos de Comunicação Autárquica de como é a sua profissão vista pelos colegas. 67% referem ser uma profissão bem vista e valorizada pelos colegas. 20% referiram que essa percepção depende de colega para colegas, não há uma imagem padronizada ou globalmente bem vista. 10% dos Técnicos referiram não saber e apenas 3% considera que a profissão será mal vista por alguns colegas.

Em relação aos Munícipes, 59% dos Técnicos consideram-se bem vistos; 24% referiu não ter ideia de como é visto pela população, 14% referiu considerar não ser bem ou mal visto sublinhando que esta profissão pode até passar um pouco despercebida.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Estudo sobre os Técnicos de Comunicação Autárquica V

Comunicação Interna

A Comunicação Interna é um aspecto muito importante do trabalho dos Gabinetes de Comunicação e 88% dos Técnicos inquiridos têm essa preocupação, trabalham em Autarquias com essa preocupação. Os primeiros Gabinetes apareceram com uma preocupação muito voltada para a Comunicação Externa, com o mostrar o que se faz, aliás, muitos gabinetes começaram por ter a função quase única de elaborar o Boletim Informativo. Percebe-se que há ainda Gabinetes que trabalham mais esta componente em detrimento da Comunicação interna mas a tendência é para que todos trabalhem esta área.
Em relação aos meios de Comunicação Interna mais utilizados actualmente destaque, em 49% dos casos, para o e-mail enviado aos colegas com informações várias seguindo-se a afixação de informações em painéis específicos e já despontam, 12% dos casos, os jornais internos seguidos de uma estrutura de intranet.

A facilidade com que se conseguem informações para divulgação é, para 75% dos Técnicos uma realidade. Há, no entanto, 25% que referem situações em que as informações não lhes chegam com a naturalidade com que deviam, é uma prática que custa a implementar. Esta situação não é apontada a um esquecimento por parte do executivo mas, antes, por colegas dos vários sectores que não têm essa sensibilidade e não fazem dessa uma prática corrente “obrigando” os Técnicos de Comunicação a “correr” atrás de informações.
As informações chegam ao Gabinete de várias formas destacando-se o e-mail (38% dos casos); directamente pelo Executivo ou pelo gabinete de Apoio ao Presidente (23%); pelos meios de comunicação interna – como informações despachadas para o Gabinete; ou mesmo pelo telefone. No final desta parte veremos algumas dificuldades sentidas pelos Técnicos que, tendo acesso às informações, se queixam de as receber muito em cima da hora trabalhando, em muitos casos, com prazos apertados.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Estudo sobre os Técnicos de Comunicação Autárquica IV

Comunicados à Imprensa

Em relação à maneira como apresentam as informações à Comunicação Social, o Comunicado à Imprensa baseia-se em 93% dos Gabinetes na própria composição da notícia. As informações chegam às redacções devidamente compostas – com título, lead e o corpo da notícia. Deste número, 72% enviam também fotografias dos eventos e 21% opta por não o fazer. Esta opção pode acontecer porque o Técnico não desenvolve as funções de um fotógrafo ou porque considera que oferecendo tudo – texto e fotografia – deixará de atrair a Comunicação Social a acompanhar os eventos levando à sua acomodação.
Esta questão tem, de facto, várias leituras e vários factores adjacentes. Nos meios mais pequenos, onde a Comunicação Social é menos profissionalizada, há redacções que funcionam com uns quantos colaboradores voluntários, sem jornalistas profissionais e que agarram o que os Gabinetes de Comunicação das Autarquias lhes enviam. Esta imprensa regional, sendo um meio privilegiado de chegar à população, deve ser muito “bem tratada”. Acontece, na maioria dos casos, que a notícia enviada pelo Gabinete é totalmente reproduzida nos jornais, daí a importância de enviar uma informações completas, complementadas com fotografias.
Há quem envie apenas tópicos sobre o que vai acontecer, ou já aconteceu, são 5% os Técnicos que adoptaram esta prática.

E AS VOSSAS EXPERIÊNCIAS, O QUE TÊM A DIZER?

domingo, 25 de abril de 2010

Estudo sobre os Técnicos de Comunicação Autárquica III

Uma das questões aos TCA foi: Considera a sua profissão desvalorizada?As respostas encontram-se quase ao centro, no entanto, a maioria dos Técnicos - 52% - não considera a profissão desvalorizada. Há grandes referências à importância que a profissão ganha a cada dia. Houve, no entanto, algumas considerações em relação ao caminho que falta percorrer e é aí que há opiniões sobre a falta de reconhecimento desta profissão. A título de exemplo, foram feitas referências ao facto de esta não ser uma opção nos cursos de comunicação. A desvalorização começa aí. Mas já está a mudar.

Procurei perceber a composição dos Gabinetes de Comunicação:
A maioria dos Técnicos tem como chefe directo um Coordenador ou Chefe de gabinete. Sendo uma profissão de vínculo ou dependência directa do Presidente da Autarquia percebe-se neste número que, embora 24% dos Técnicos trabalhem sozinhos, como se vê a seguir, há um número igual de Gabinetes com mais de 6 elementos e um número considerável de Gabinetes com 3, 4 ou 5 elementos. É nestes números que este facto se baseia, pela necessidade de Coordenação e de Responsabilização. Vários elementos a trabalhar numa Gabinete sem um Coordenador tendem a cair na dispersão.
Segundo J. Martins Lampreia , a actividade do responsável pelo serviço de imprensa estriba-se, na prática, em três pólos de conhecimento:
1 – Conhecimentos de relações públicas, visto que ele é, na realidade, um técnico de relações públicas especializado nas relações com um determinado público (os órgãos de comunicação social) e cuja actividade está, salvo raras excepções, subordinada e englobada na política de relações públicas da empresa;
2 – Conhecimentos de jornalismo, dado que precisa de conhecer o «seu» público e estar profissionalmente à altura dele;
3 – Conhecimentos da empresa onde trabalha, bem como de todo o sector de actividade, a fim de poder prestar eficientemente qualquer tipo de informação a esse respeito.

A questão seguinte remetia para o número de elementos que compõem os Gabinetes:
A questão seguinte apresenta as duas realidades mais antagónicas. Se, por um lado, ¼ dos Técnicos trabalha sozinho, por outro lado, ¼ dos Técnicos trabalha em gabinetes com mais de 6 elementos. Na realidade, há Gabinetes com mais de 20 elementos e ainda há Autarquias que não têm um Gabinete ou um Técnico a trabalhar a sua Comunicação.
Esta situação assenta na dimensão das próprias Autarquias em Portugal, há as que não têm estrutura, pela sua dimensão, de ter mais do que um Técnico nesta área, em detrimento de outras áreas com necessidades de recursos humanos mais prementes. Por outro lado, as Autarquias de maior dimensão tratam esta área de uma forma mais cuidada, com maiores graus de especialização.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Conclusões Encontros da ATAM - IV

Em 2009 o XX Encontro De Comunicação Autárquica teve lugar em Tavira tendo a Vice-Presidente da Câmara Municipal, Elsa Cordeiro, afirmado que “a consolidação do Poder Local só é possível através da comunicação autárquica, que não só permite o reconhecimento do trabalho realizado, graças à dedicação e compromisso de todos, como sabe transmitir os resultados alcançados”.
Este saber fazer obedece ou recorre a regras, as da comunicação, as da própria gramática e outras como o Protocolo. Percebe-se uma evolução ao longo dos anos. Já se debateram meios específicos, depois outros mais globais, já se inseriram e adaptaram novos conceitos ao da comunicação autárquica e, em 2009, fala-se já de protocolo, o que para alguns ainda é um tema dispensável ou a que não dedicam importância. Mas essa importância, ou mesmo necessidade, é real, existe e foi o que se percebeu em Tavira, em 2009.
Chegou-se às seguintes conclusões:
“A comunicação autárquica, como afirmação de poder, que envolve a aplicação do protocolo, tem de ser eficaz, transmitir rigor e demonstrar inovação, de modo a ter sucesso.
Se o objectivo é transmitir a verdade, o modo como se diz - e a forma como se faz -, muda o resultado.
Há que dar realidade ao que se transmite, já que a mensagem tem de ser bem entendida pelos destinatários.
Para envolver a comunidade, é importante mostrar, com qualidade e eficácia, o que é feito em seu benefício.
É fundamental dar confiança - ser preventivo e positivo no que se faz -, para que as pessoas acreditem na mensagem que lhes é dirigida.
O protocolo serve para afirmar o poder, não deixando ficar nada ao acaso, ao nível dos conhecimentos básicos e das questões práticas”.
Especificamente sobre o tema “Protocolo como Comunicação e Imagem” foram alcançadas estas conclusões:
“Uma boa comunicação é aquela que consegue transmitir uma imagem de sucesso.
Como afirmação ou encenação do poder de proximidade, o protocolo pretende dar a cada um o lugar que lhe compete na instituição.
Tratando-se de normas, preceitos e técnicas, relativas à organização de actos públicos e privados, visa o ordenamento sistemático dos participantes e dos símbolos.
O protocolo, entendido como arte - não sendo uma ciência -, exige rigor e flexibilidade.
Ao desenvolver acções de comunicação e de imagem, mas também de publicidade, o protocolo transmite sinais e mensagens, quanto à solidez e prestígio da entidade.
Enquanto instrumento de comunicação, o protocolo é a norma, sendo o cerimonial a forma”.

Conclusões Encontros da ATAM - III

O XIX Encontro De Comunicação Autárquica decorreu em Castro Marim em Junho de 2008. Nas palavras de Filomena Pascoal Sintra, Vice-Presidente da Câmara Municipal “há que transmitir a acção das autarquias locais - já que os meios de comunicação social não o fazem tão bem -, disponibilizando toda a informação relevante para os cidadãos”.
Deste Encontro foram retiradas as seguintes conclusões:
• “Urge assegurar a independência da comunicação autárquica, que é feita de valores e afectos;
• Havendo necessidade de potenciar e dar voz ao trabalho já desenvolvido, em prol das populações locais, é uma janela de oportunidade que deve ser aproveitada, também por jornalistas, embora sem prejuízo da sua carteira profissional;
• Os gabinetes e os assessores de imprensa são determinantes no conteúdo das notícias, cuja qualidade, credibilidade e confiança podem acautelar. Sendo o rosto da autarquia local - a sua imagem -, constituem um elemento essencial na respectiva organização interna;
• Uma nova visão sobre as autarquias locais exige uma postura diferente e um nível comunicacional permanente:
• Transformar a cultura do eleito local e fomentar a consciência da cidadania crítica;
• O reflexo do trabalho autárquico exige lealdade e honestidade”.

Conclusões Encontros da ATAM - II

Em Maio de 2007 de correu o XIII ECA no Alandroal. Um dos 4 temas guia do Encontro foi o Marketing Relacional tendo sido alcançadas várias conclusões interessantes sobre este conceito:
“O marketing relacional faz parte do plano estratégico de qualquer autarquia local;
Apesar de não ser um produto, há que evidenciá-la, através da sua imagem de marca, quer destacando os seus elementos únicos, quer promovendo uma relação de fidelização;
Importa salientar as características que a diferenciam, pela positiva, sendo certo que há factores racionais e emocionais, que tornam mais atractivas as autarquias locais;
A marca é mais do que comunicar, não é estratégia de comunicação;
As autarquias locais devem criar a sua própria identidade, sem omitir o passado, o que as diferencia no mesmo contexto geográfico;
Há que saber comunicar um novo estado de espírito: viver a marca para a difundir;
O marketing relacional constitui uma forma diferente de promover a autarquia local, com inovação e proximidade, de revelar uma outra atitude para com as populações;
Importa estabelecer e consolidar as relações com o público-alvo, promovendo os serviços que lhe são dirigidos;
As autarquias locais devem acreditar nas suas potencialidades, quando têm de estabelecer diálogo, colocando-as ao serviço da eficácia e qualidade de vida.
A comunicação deve ser entendida no sentido daquilo que é posto em comum, criando vínculos e cumplicidades;
A emergência de novos conceitos de cidadania e democracia não prejudica a eficácia e o legado da propaganda, que deverá ser feita com meios próprios;
Há que abandonar a rigidez do formato e da linguagem, por uma maior interacção e pluralidade na comunicação;
Importa promover um outro modo de fazer informação, pois mais importante do que os registos de memória, é a criação de verdadeiros portais de cidadania, cuja função social é inquestionável, pelas possibilidades que oferece aos utilizadores.”

Conclusões Encontros da ATAM - I

Em Junho de 2006, ao receber o XVII Encontro de Comunicação Autárquica em Óbidos, o Presidente da Câmara Municipal, Telmo Faria referiu que “a comunicação autárquica permite sublinhar a importância do Poder Local, sendo um instrumento usado para servir melhor. Enquanto escola da democracia representativa, o Poder Local faz-se, também, com a comunicação autárquica, já que constitui uma ferramenta ao serviço do desenvolvimento”.

As Conclusões deste Encontro organizado pela ATAM dizem que no campo da comunicação autárquica há que ter em conta várias considerações como a questão do marketing aplicado às Autarquias e ao seu espaço que tem vindo a ser consecutivamente discutido e realçado pois além do trabalho feito junto da população local também é necessário “apresentá-lo” ao exterior.
Foram as seguintes as conclusões alcançadas:
“1 - Promover o marketing comunicacional das autarquias locais, de forma a:
• Dar a conhecer os serviços disponíveis;
• Vender a imagem local;
• Realçar as vantagens competitivas;
• Promover uma cultura de qualidade em todos os sectores de actuação;
2 - A comunicação, da iniciativa e responsabilidade das autarquias locais, não é um mero acessório no exercício do poder, mas uma ferramenta por excelência no desempenho da actividade política, desde que dotada de uma mensagem ajustada aos seus destinatários;
3 - A comunicação autárquica é fundamental para a conquista e manutenção do poder, já que dela depende a credibilidade da liderança política dos destinos da comunidade;
4 - Há que criar no imaginário dos destinatários um sentimento de confiança nas políticas e acções de proximidade;
5 - A comunicação autárquica é decisiva - ao contribuir para uma imagem de grandeza das autarquias locais -, devendo ser uma preocupação constante dos eleitos locais e de quem com eles colabora;
6 - Importa fornecer o máximo de informação, gerindo, em tempo útil, as reacções dos seus destinatários, e estar atento aos líderes de opinião locais;
7 - Há que pugnar pela divulgação da obra da Administração Local, perante um clima de opinião que a desacredita, fazendo ver que os trabalhadores, também, são decisivos para uma boa governação;
8 - Perante o colapso da memória e a actual ausência de confiança, importa dar voz aos esclarecidos, que conhecem as dificuldades do Poder Local, cumprindo-se, assim, a obrigação de comunicar;
9 - O marketing territorial das autarquias locais facilita o seu desenvolvimento e a competitividade;
10 - Importa promover uma imagem territorial das autarquias locais, de forma a destacar os seus recursos.

Foi ainda abordado o tema “Comunicação Autárquica - do que fica ao que está e deve mudar” de onde transcrevemos as seguintes conclusões:
“Apesar da comunicação autárquica ser uma condição do desenvolvimento local, importa considerar:
• A desvalorização da profissão;
• A inexistência de uma formação especializada no âmbito das autarquias locais;
• A incapacidade de obtenção da informação necessária, que nem sempre é gerida em tempo útil;
• A irregularidade e a falta de constância formativa;
• As deficiências no uso das linguagens e técnicas de comunicação;
• A excessiva valorização de algumas acções, sem eficácia real relevante;
• A desordem visual, ao nível da publicidade estática.
A influência da comunicação autárquica, assim como a valorização da sua função de mediação com os cidadãos, devem basear-se, essencialmente, nas seguintes regras:
• Informar e comunicar, explicando sempre a mensagem transmitida;
• Ponderar a relação custo/benefício das iniciativas a promover;
• Uma maior flexibilidade laboral, ajustada às necessidades da área;
• Preservar o serviço público, prosseguindo o interesse colectivo;
• Um maior envolvimento e responsabilidade interna;
• Assegurar a partilha da informação, com qualidade e em tempo real.”

terça-feira, 20 de abril de 2010

Glossário essencial para TCA

Há uns tempos criei, a jeito de brincadeira, um glossário essencial para Técnicos de Comunicação Autárquica. Trabalhamos em várias frentes apoiados em muitas áreas. Penso que assim se consegue consolidar um pouco mais a nossa identidade!

ACEITAM-SE CONTRIBUTOS!!!

Arquivo – Local ou modo de guardar várias informações que podem, assim, ser consultadas quando necessário.

Assessoria de Imprensa – Actividade na área da comunicação que procura estabelecer relações sólidas e confiáveis com a imprensa.

Autarquia - Organismo governamental autónomo com função de administração pública local: Câmara municipal ou Junta de Freguesia.

Base de dados – Forma de guardar determinadas informações e contactos em conjuntos. Podem ser moradas, nomes de empresas, etc.

Boletim Informativo – Meio privilegiado de fazer chegar uma informação completa da actividade da Autarquia à população na forma de uma revista ou jornal.

Clipping – Selecção e recolha de notícias veiculadas pelos meios de comunicação sobre a actividade da Autarquia.

Comunicação – Acto, processo ou meio de partilhar informação.

Comunicação social – Conjunto de meios que facilitam o acesso de informações – notícias – aos públicos.

Comunicados – Dirigidos à Imprensa ou à População são textos - sob a forma de notícia - de acções, obras, projectos ou eventos organização ou apoiados pela Autarquia.

Conferências de Imprensa – Encontro com a Comunicação Social em que é apresentado um projecto, acção ou evento. Divide-se num momento de exposição e num outro de perguntas e respostas.

Contactos – Conjunto de informações úteis como nomes, moradas, telefones, e-mail, entre outras, referentes a entidades várias.

Convites – Utilizados em eventos específicos. Devem ser sóbrios, simples e adequados às diversas ocasiões.

Criatividade – Remete para a produção de algo novo, uma forma, uma ideia, um evento. Capacidade de mudar o que é comum, ou vulgar.

Deontologia – Como que uma filosofia moral, teoria normativa que indica o que é necessário, proibido ou permitido moralmente.

Divulgação – Processo de tornar algo público, de levar uma informação ao conhecimento geral.

Ética - Do grego ethos, que significa modo de ser, carácter. Do latim mos (ou no plural mores) significa costumes, derivando na palavra moral. Em Filosofia define o que é bom para o indivíduo e para a sociedade.

Eventos – São vários os eventos organizados pela Autarquias, uns mais simples do que outros. Requerem uma atempada preparação, organização e divulgação.

Festas – Eventos vários organizados pela Autarquia onde se destacam, normalmente, as festas da cidade, ou vila, envolvendo música, mostra, cultura, desporto. Desenvolvem-se por vários dias e requerem um planeamento estratégico de Comunicação.

Informação – Tudo o que se deve fazer chegar a determinado público.

Jornal – Meio de Comunicação Social muito importante para a divulgação da actividade da Autarquia.

Jornalistas – Profissionais da Comunicação Social, aliados ou parceiros dos Técnicos da Comunicação Autárquica.

Marketing Relacional – Procura vender a imagem local; dar a conhecer os serviços disponíveis e promover uma cultura de qualidade.

Notícia – Informação divulgada pelos meios de Comunicação Social ou por meios próprios sob a forma de texto, vídeo ou áudio.

Opinião Pública – Pensamento ou conhecimento comum a um grupo social.

Organização – Uma das palavras mais importantes em qualquer profissão.

Plano de Comunicação – Elaborado anualmente com carácter previsional e organizativo das acções do ano seguinte.

Protocolo – Conjunto de acções e regras que procuram facilitar as relações entre os intervenientes num determinado evento.

Relações Públicas - Destinam-se a manter um clima favorável entre uma entidade pública ou privada e os seus diferentes públicos.

Responsabilidade social Autárquica - No âmbito das boas práticas e da ética das Autarquias. Desenvolvimento e participação em projectos e acções sociais, em geral, ou de natureza humanitária.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Técnicos de Comunicação Autárquica ou Assessores de Imprensa

A Fernanda Mendes deixou a questão, vou procurar responder!
A diferença elementar entre Técnico de Comunicação Autárquica e Assessor de Imprensa é o facto de não se fazer, nas Autarquias, apenas Assessoria. As nossas funções compreendem um pouco de cada uma das áreas da comunicação como o jornalismo, as relações públicas, o marketing, etc.
Compreendo que nas Autarquias maiores um Gabinete de Comunicação conjugue técnicos especializados em várias áreas e tenha alguém que só faz Assessoria de Imprensa mas essa não é a realidade na maioria das Autarquias.

Não adoptando a denominação Comunicação Municipal, como já referi, julgo ser importantíssimo – pela qualidade e enorme contributo para esta profissão - o trabalho de Eduardo Camilo “Estratégias de Comunicação e Municípios” editado pela Universidade da Beira Interior.

É-nos explicado que a comunicação municipal descende de áreas como a comunicação social (em termos de estilo), das relações públicas (ao nível das relações) e da publicidade (promoção).
Convergem aqui características e objectivos destas áreas mas existem vários factores distintivos que dão um espaço e uma identidade única à comunicação municipal. Trata-se de uma área que actua a nível interno numa instituição como uma Câmara Municipal, tem um trabalho único a nível externo e fomenta muitas outras áreas de trabalho dentro da organização.
O autor define 3 vertentes da comunicação municipal:
- Informação municipal;
- Comunicação política;
- Perspectiva simbólica.


Assim, considera que a comunicação municipal enquanto informação municipal tem como objectivo a “publicidade” no sentido de uma difusão pública (divulgando, por afixação ou publicação obrigatória por lei, as decisões dos órgãos municipais). Como meios de divulgação desta informação são definidos os editais e os boletins municipais.
As metas da informação municipal são a notoriedade (referente a uma publicidade legal e deliberativa), bem como a divulgação e a sensibilidade. No caso da divulgação pretende mostrar-se o trabalho realizado aos munícipes (utilizando publicações periódicas para o fazer). Em relação à sensibilização, falamos do estímulo para a concretização de determinados comportamentos locais.
Podemos falar aqui, naquele que é um dos sentidos da comunicação empresarial, em Comunicação Corporativa que é considerada uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento e o crescimento de qualquer organização.

A comunicação política tem como objectivo a legitimação dos critérios políticos subjacente às opções administrativas dos municípios. Por vezes, quando os eleitos “aproveitam” esta vertente da comunicação para concretizar consensos limitados aos períodos eleitorais, é difícil distingui-la de propaganda político-eleitoral municipal que vê os munícipes como consumidores de produtos políticos.
De uma forma distinta, e no sentido daquilo que é a verdadeira comunicação política, falamos de uma actividade de diálogo, essencial para a concretização de uma participação democrática e pluralista. De facto, o concelho é um espaço público de interacções sociais de uma sociedade civil local, política e administrativamente activa nas decisões municipais.

Numa perspectiva simbólica o Concelho é entendido como um espaço em torno do qual se articulam determinadas interacções sociais e onde, também, existem expectativas específicas, necessidades, atitudes, valores locais e estilos de vida próprios. A comunicação municipal de tipo simbólico tem por referência a reprodução de uma certa identidade sócio-cultural no sentido de a actualizar e de a dinamizar. Por identidade sócio-cultural local entendem-se um conjunto de significações cognitivas e avaliativas exclusivamente sobre as realidades locais, independentemente do seu tipo: económico, social, ético, estético, político, …

Continua...