sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Workshop prático: A Excelência na Recepção Protocolar

A ICP - International Consultancy Portugal vai realizar no dia 29 de Novembro de 2010, um Workshop prático sobre “A Excelência na Recepção Protocolar”, no Hotel Holiday Inn em Lisboa e que se destina a todos aqueles que se encontrem na área do atendimento directo, secretariado e apoio aos utentes das instituições públicas e privadas.
Pretende-se com esta acção formativa dotar os participantes de ferramentas práticas que lhes permitam corrigir posturas e adoptar os comportamentos necessários para reforçar uma imagem de qualidade dos serviços prestados.

O curso, será orientado pela Dra. Isabel Amaral, Presidente da APEP – Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo.

Em baixo, o programa com a respectiva ficha de inscrição. OS SÓCIOS DA APTECA TÊM 10% DE DESCONTO EM TODAS AS FORMAÇÕES DA ICP.

(clicar nas imagens para visualizar melhor):


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Apontamento sobre Comunicação Interna



A minha colega fez uma análise à nossa comunicação interna. Foi muito interessante pois, nomeadamente ao nível dos meios de comunicação tivemos surpresas, i.e., um dos meus meios internos preferidos - a folha interna que distribuimos mensalmente é, afinal, pouco apreciada... Já estamos a tratar de lhe dar nova forma. Este tipo de resultados, perceber o que está bem e o que é preciso mudar, é uma mais valia para o nosso trabalho.
Costumam fazer esta análise?

A Comunicação Interna
Por Guida Lourenço - C. M. Mação

"As instituições, enquanto sistemas abertos para o exterior, têm que responder às expectativas de todos os seus stakeholders, cada vez mais informados e exigentes, afirmando o direito de saber e compreender tudo. Este processo tem a sua origem internamente e é, efectivamente, através da fluidez da comunicação, que este pode se pode traduzir em colaboradores comprometidos e concentrados com a missão, objectivos e com as metas da instituição tornando-a mais forte e competitiva.

A comunicação interna ajuda a construir o futuro e a desenvolver a participação e envolvimento de todos os colaboradores em todos os processos da instituição. Engloba todos os actos de comunicação que se produzem no interior de uma organização e que variam nas modalidades em que são utilizados, nos instrumentos de veiculação e nas funções que desempenham (Westphalen, 1992), e tem por objectivo principal estimular e manter informados os colaboradores internos de uma instituição.

Para Vítor Almeida (2000, p.35), a comunicação interna (…) é um processo pelo qual se desenvolvem as relações não só entre pessoas do ponto de vista físico, mas essencialmente, entre as mesmas e a empresa enquanto pessoa moral. Estas relações não influenciam unicamente a vida das pessoas, elas são também a constituição da pessoa moral – empresa – moral porque possui uma identidade, uma personalidade, história e valores determinados por um lado, pelas condições da criação e pelos seus fundadores, e por outro lado, pelo quotidiano onde pertencem as visões individuais e colectivas.
Para o autor a Comunicação Interna, é antes de mais uma forma inteligente de administração. A instituição é vista como uma identidade produtora de um discurso próprio, onde ela é emissora, receptora e objecto do seu próprio discurso.
Para Thévenet, mais do que uma questão de moda a comunicação interna revela uma evolução na maneira de conceber os problemas das instituições,
Devemo-nos preocupar com a Comunicação Interna Empresarial porque ela zela pela qualidade das relações na instituição, porque isso determina o seu bom funcionamento.
O público interno é peça fundamental que vai conduzir a instituição ao sucesso ou ao fracasso. Por isso, fazer deles parte integrante de um grupo com os mesmos objectivos, valorizá-los, incentivá-los e partilhar-lhes informações estratégicas é primordial.
Segundo Fortes, público interno é o “(…) agrupamento espontâneo, com ou sem continuidade física, perfeitamente identificável, originária das pessoas e dos grupos ligados à empresa por relações funcionais oficializadas” (2003, p.72).

A Comunicação Interna desempenha várias funções numa instituição, entre as quais, expor resultados, transmitir informações e explicar o projecto da instituição ou as novas orientações da mesma.

A Comunicação Interna não é uma mera transmissão de informações – não basta fazer chegar as decisões ao conhecimento das pessoas – porque, em termos de eficácia e para limitar a emergência de conflitos sociais deve ser efectuado um profundo trabalho de pedagogia e explicação. A comunicação interna é uma ferramenta estratégica para compatibilização dos interesses dos colaboradores e da instituição, mediante o estímulo e o diálogo, à troca de informações e de experiências e à participação de todos os níveis. Pensar a comunicação interna enquanto função é reconhecê-la numa dupla vertente, como modo de relação entre as pessoas, bem como instrumento estratégico das instituições."

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Sou Técnica de Comunicação Autárquica

Eu gosto! É uma profissão interessante. Sempre quis ser Jornalista mas hoje não trocaria esta profissão pelo Jornalismo.
Sou Técnica de Comunicação Autárquica por "acidente", um feliz acontecimento na minha vida! Já trabalhava na área do Jornalismo, estudava Sociologia e apareceu a oportunidade de ir trabalhar para a Câmara de Mação. Aceitei. Comecei a meio tempo, ainda a terminar o curso em Lisboa, uma correria.
Esta oportunidade marcou, antes de tudo, a possibilidade de voltar para Mação, como queria.
Comecei por fazer basicamente o Boletim, depois o acompanhamento fotográfico de eventos, os textos, os Comunicados e por aí adiante.
Fiz a tese de licenciatura na área da Sociologia dos Media, sobre os "Assessores de Imprensa nas Autarquias" e a minha grande conclusão foi que não somos só Assessores de Imprensa, fazemos muito mais (começou aí a minha inquietação para nos conhecer melhor). O Professor Paquete de Oliveira, convidado pelo meu Orientador o Professor José Jorge Barreiros para avaliar a minha tese não ligou muito às conclusões mas ficou impressionado por eu já ter emprego... uma delícia!!!

Ao longo destes 10 anos em que sou Técnica de Comunicação Autárquica já passei por algumas dificuldades, já cheguei a várias conclusões, travei pequenas lutas, baixei os braços a certas ideias feitas, sei que evolui como profissional e como pessoa. Somos um bocadinho do que fazemos ou fazemos um bocadinho do que somos? É uma transacção, como o próprio processo de comunicação.
As pessoas daqui conhecem-me por ser "a jornalista da Câmara", ou por fazer o Boletim, ou por tirar fotografias nos eventos da Câmara. Como diz o Mário Jorge de Sousa, se fossemos engenheiros ou arquitectos seriamos mais facilmente identificados.
É complicado afirmar o ser-se Técnico de Comunicação Autárquica. Talvez por isso, adoro quando me perguntam a profissão e eu respondo com todas as letras e um sorriso e vejo a cara das pessoas esboçar um "mas que raio é isto?"... e explico, sempre que posso!
Exemplo disto foram as minhas experiências na Maternidade, no Hospital de Abrantes quando nasceram os meus filhos.

Nas últimas 3 ou 4 semanas de cada gravidez ía uma vez por semana à Maternidade fazer CTG (registar os batimentos dos bebés para ver se está tudo bem). Cada vez que lá fui (umas 10 nos últimos 5 anos) uma senhora - raramente a mesma - preenchia uma fichinha: "nome", "idade", "é de onde", "profissão"... e eu responia: "TÉCNICA DE COMUNICAÇÃO AUTÁRQUICA"!!!! A resposta era um "Ahhhhh..." como quem diz, "pois, está bem"...
Um dia, nesta última gravidez, estavam 2 senhoras e depois das perguntas do costume e o mesmo "Ahhhhhh" mas a que era mais nova perguntou: "Mas isso, assim, é o quê?!..."
Sorri, enchi os pulmões de ar e ditei uma tese sobre a profissão, com precisão e todos os contornos de cada tarefa que desempenhamos.
A mais nova respondeu: "Ah! Não sabia, não é muito conhecida (a profissão)". A outra senhora rematou com um "Modernices"... e eu sorri e fiquei contente por ter apresentado a profissão a 2 pessoas...
Já depois do bebé nascer, na Maternidade, as auxiliares andam sempre por ali, a saber como estamos, a ver os bordados no enxoval dos bebés, a pedir revistas emprestadas :) umas queridas! Um dia, estava uma ao pé de mim e entra outra, chega-se a ela e diz: "Olha, ali a da cama x é Psicóloga!!!!" num tom em que transparecia o fixe que era ser-se psicóloga!
Ser Psicóloga é que era em grande! Eu não sei, mas devia ser a que tinha uma profissão esquisita, deve trabalhar nos computadores, ou nos telefones... modernices...
Ainda pensei dizer que era Socióloga, para entrar num grupo mais fixe mas não o fiz, claro! Porque gosto muito de ser Técnica de Comunicação Autárquica! Saber que, porque nós existimos os Munícipes do Concelho em que vivemos têm acesso a mais informações, o futuro ficará mais bem documentado, os jornais dão eco ao que se faz no nosso Concelho, enfim, ajudamos a produzir o conteúdo do dia-a-dia de cada Autarquia, há lá profissão mais fixe do que esta!!!

Por tudo isto, por muito mais do que isto, estou feliz com a criação da APTECA, da nossa Associação! Por falar nisso, têm ido aqui? Temos novidades!

Beijinhos e boa semana para todos!