Outra área do Marketing que devemos trabalhar:
O Marketing Relacional procura uma relação a longo prazo entre a Autarquia e a população, tendo como objectivo a satisfação dos munícipes e mais qualidade de vida, assente no compromisso e na confiança tendo como foco a emoção e a intimidade entre o poder local e a população.
Procura, acima de tudo, manter boas relações entre quem governa um território e a população que aí habita.
Em Maio de 2007 decorreu o XIII Encontro de Comunicação Autárquica organizado pela ATAM (Associação de Técnicos Administrativos Municipais). Um dos 4 temas guia do Encontro foi o Marketing Relacional tendo sido alcançadas várias conclusões interessantes sobre este conceito:
“O marketing relacional faz parte do plano estratégico de qualquer autarquia local;
Apesar de não ser um produto, há que evidenciá-la, através da sua imagem de marca, quer destacando os seus elementos únicos, quer promovendo uma relação de fidelização;
Importa salientar as características que a diferenciam, pela positiva, sendo certo que há factores racionais e emocionais, que tornam mais atractivas as autarquias locais;
A marca é mais do que comunicar, não é estratégia de comunicação;
As autarquias locais devem criar a sua própria identidade, sem omitir o passado, o que as diferencia no mesmo contexto geográfico;
Há que saber comunicar um novo estado de espírito: viver a marca para a difundir;
O marketing relacional constitui uma forma diferente de promover a autarquia local, com inovação e proximidade, de revelar uma outra atitude para com as populações;
Importa estabelecer e consolidar as relações com o público-alvo, promovendo os serviços que lhe são dirigidos;
As autarquias locais devem acreditar nas suas potencialidades, quando têm de estabelecer diálogo, colocando-as ao serviço da eficácia e qualidade de vida;
A comunicação deve ser entendida no sentido daquilo que é posto em comum, criando vínculos e cumplicidades;
A emergência de novos conceitos de cidadania e democracia não prejudica a eficácia e o legado da propaganda, que deverá ser feita com meios próprios;
Há que abandonar a rigidez do formato e da linguagem, por uma maior interacção e pluralidade na comunicação;
Importa promover um outro modo de fazer informação, pois mais importante do que os registos de memória, é a criação de verdadeiros portais de cidadania, cuja função social é inquestionável, pelas possibilidades que oferece aos utilizadores.”
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