quinta-feira, 22 de abril de 2010

Conclusões Encontros da ATAM - IV

Em 2009 o XX Encontro De Comunicação Autárquica teve lugar em Tavira tendo a Vice-Presidente da Câmara Municipal, Elsa Cordeiro, afirmado que “a consolidação do Poder Local só é possível através da comunicação autárquica, que não só permite o reconhecimento do trabalho realizado, graças à dedicação e compromisso de todos, como sabe transmitir os resultados alcançados”.
Este saber fazer obedece ou recorre a regras, as da comunicação, as da própria gramática e outras como o Protocolo. Percebe-se uma evolução ao longo dos anos. Já se debateram meios específicos, depois outros mais globais, já se inseriram e adaptaram novos conceitos ao da comunicação autárquica e, em 2009, fala-se já de protocolo, o que para alguns ainda é um tema dispensável ou a que não dedicam importância. Mas essa importância, ou mesmo necessidade, é real, existe e foi o que se percebeu em Tavira, em 2009.
Chegou-se às seguintes conclusões:
“A comunicação autárquica, como afirmação de poder, que envolve a aplicação do protocolo, tem de ser eficaz, transmitir rigor e demonstrar inovação, de modo a ter sucesso.
Se o objectivo é transmitir a verdade, o modo como se diz - e a forma como se faz -, muda o resultado.
Há que dar realidade ao que se transmite, já que a mensagem tem de ser bem entendida pelos destinatários.
Para envolver a comunidade, é importante mostrar, com qualidade e eficácia, o que é feito em seu benefício.
É fundamental dar confiança - ser preventivo e positivo no que se faz -, para que as pessoas acreditem na mensagem que lhes é dirigida.
O protocolo serve para afirmar o poder, não deixando ficar nada ao acaso, ao nível dos conhecimentos básicos e das questões práticas”.
Especificamente sobre o tema “Protocolo como Comunicação e Imagem” foram alcançadas estas conclusões:
“Uma boa comunicação é aquela que consegue transmitir uma imagem de sucesso.
Como afirmação ou encenação do poder de proximidade, o protocolo pretende dar a cada um o lugar que lhe compete na instituição.
Tratando-se de normas, preceitos e técnicas, relativas à organização de actos públicos e privados, visa o ordenamento sistemático dos participantes e dos símbolos.
O protocolo, entendido como arte - não sendo uma ciência -, exige rigor e flexibilidade.
Ao desenvolver acções de comunicação e de imagem, mas também de publicidade, o protocolo transmite sinais e mensagens, quanto à solidez e prestígio da entidade.
Enquanto instrumento de comunicação, o protocolo é a norma, sendo o cerimonial a forma”.

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